O Queens of the Stone Age lançou em maio deste ano “In Times New Roman…”, seu oitavo álbum de estúdio e o primeiro em seis anos. Durante um bate-papo com a NME, o vocalista e líder da banda, Josh Homme, falou do conteúdo lírico do trabalho. “Curvar-se às minhas próprias inseguranças e medos na minha idade não é uma boa ideia”, disse.
O novo álbum do Queens of the Stone Age é fruto de uma série de perdas vivenciadas por seu líder nos últimos anos, além de outros desafios. Ele perdeu nada menos que 11 amigos, passou por um divórcio e enfrentou um câncer.
Questionado sobre o quão diretas e pessoais são as letras das músicas presentes em “In Times New Roman…”, Josh Homme respondeu: “Isso é o que é. Você começa a deixar cair a armadura que o protege de suas inseguranças e, depois de deixar cair um pedaço dessa armadura, não pode colocá-lo de volta.“
Em seguida, o músico de 50 anos destacou que ao longo de sua trajetória com a banda, ele aprendeu a lidar com suas inseguranças e medos. “Acho que nessa jornada de Queens of the Stone Age, não sobrou armadura. Trata-se apenas de caminhar mais fundo na escuridão. É assim que deve ser. Curvar-se às minhas próprias inseguranças e medos na minha idade não é uma boa ideia. Deve ser mais vulnerável, não menos”, declarou.
Ele ainda refletiu sobre como a sonoridade do Queens of the Stone pode ser pesada e pop ao mesmo tempo. “Eu também acho que muitas pessoas estão fazendo esses discos afinados, que estão tentando se misturar com a música pop. ‘Somos rock, mas também meio pop, você concorda com isso?’ Queríamos dizer: ‘Não, vamos fazer algo que soe tão brutal quanto é estar vivo agora'”, explicou.
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