Morrissey segue emitindo suas opiniões controversas e questionáveis. Desta vez, o músico concedeu uma entrevista à Sam Esty Rayner e criticou a política de isolamento social durante a pandemia provocada pela covid-19. O músico comparou as medidas adotadas como sendo uma nova expressão de um regime de escravidão.
Para ex-vocalista dos Smiths que o isolamento social fez desperta o “pior das pessoas” (via NME):
“Isso trouxe o pior das pessoas, e nunca estivemos nisso juntos. Estamos privados de ver e ouvir outras pessoas e, acima de tudo, você quer estar com outras pessoas que veem e ouvem o que você vê e ouve, porque este é o oxigênio básico para a alma humana. Leve-o embora e as pessoas morrem.”, disse.
A comparação com a escravidão foi sugerida por Rayner que disse: “a descrição precisa da escravidão”.
Morrissey então disse:
“Precisamente e agora mais pessoas são forçadas à pobreza, o que é outra forma de escravidão, assim como os impostos e os impostos municipais e todas as outras formas pelas quais somos presos e rastreados”.
O cantor acrescentou na sequência: “nossa liberdade atual se restringe a visitar supermercados e comprar sofás. O governo age como um imperador chinês … Nós permitiremos que você viva como vivemos, se você se comportar”.
Morrissey e a cultura do cancelamento
O entrevistador questionou Morrissey sobre as inúmeras tentativas de cancelamento contra ele nos últimos anos e sua resposta foi:
“Você não pode cancelar alguém que sempre foi cancelado. Quando foi a última vez que você me viu na televisão ou me ouviu no rádio? Inventei sem querer a condição de ser cancelado!“
Ele acrescentou: “A indústria da música nunca me celebrou ou me ofereceu comida de graça. Sempre fui tratado como um experimento científico que deu errado. Estou acostumado com isso. Tenho sido imune ao fogo inimigo por muitos anos. Eu uso um colete à prova de balas no banho”.
Novo álbum de Morrissey
Morrissey anunciou recentemente o seu próximo álbum de estúdio, “Bonfire Of Teenagers”, que terá 11 faixas, mas ainda não tem uma data de lançamento programada. Ao anunciar o fim as gravações o cantor disse: “O pior ano da minha vida termina com o melhor álbum da minha vida”.
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