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Elvis não morreu por causa do vício, afirma biógrafo

Sally Hoedel acaba de publicar o livro “Elvis: Destined to Die Young”

Que tem muita gente que dúvida que Elvis de fato morreu você já deve estar careca de saber, né?! O que você provavelmente não sabia é que há uma pessoa que questiona a real causa da sua morte. Essa pessoa é o biógrafo Sally Hoedel, que acaba de publicar o livro “Elvis: Destined to Die Young”. Nele, o escritor argumenta que o cantor não morreu por causa do seu comportamento tido na época como rock ‘n’ roll, mas sim por causa dos seus genes ruins.

De acordo com Sally Hoedel, Elvis Presley possuía uma série de doenças congênitas, o que o obrigava a tomar vários medicamentos, sendo essa verdadeira causa da sua morte prematura e não vício, conforme sempre foi dito.

O escritor explica que as doenças genéticas do cantor que morreu aos 42 anos, podem ser sido causadas pelos avós maternos de dele, que eram primos. Hoedel cita como exemplo o fato de a mãe de Elvis também ter tido uma morte prematura, aos 46 anos.

“Eles tiveram um período semelhante de saúde degenerativa de quatro anos, e isso é interessante porque ela não tomou o mesmo medicamento como ele.”, explica ao The Observer (via The Guardian).

O historiador afirma ainda que Elvis sofria de pelo menos de doenças em nove dos 11 sistemas corporais, sendo que muitas delas estiveram com o cantor desde o seu nascimento. Entre essas doenças estão a deficiência de alfa-1-antitripsina, que pode atacar os pulmões e o fígado; problemas de cólon; uma deficiência imunológica e insônia vitalícia.

Se pudermos remover as conotações negativas e, em seguida, olhar para as consequências, há muita verdade a ser descoberta. Seus problemas de saúde eram variados, mas ele os escondia tão bem que o excesso de medicação é tudo de que nos lembramos agora. Isso se tornou um problema, mas por que ele os estava levando em primeiro lugar?”

Sally Hoedel acha importante que as pessoas saibam disso, pois assim é possível humanizar um dos maiores ícones da cultura pop.

“Elvis é visto como menos ou mais do que humano, como uma imagem, e ele foi reduzido a esse cara do rock’n’roll que morreu em seu banheiro por tomar muitos comprimidos. Isso não é suficiente para um homem que mudou culturalmente o nosso universo. Não é preciso e não é suficiente. Elvis era um homem doente que escondeu muitas das suas fraquezas para encher as salas de concertos e sustentar a sua família. Ao examinar suas falhas e problemas de saúde, talvez possamos começar a ver sua humanidade novamente. ”

Ele ainda acrescenta:

“Elvis mudou nosso universo culturalmente como ninguém antes e ele merece ser tratado como uma figura histórica, como Henry Ford ou Thomas Edison, mas em vez disso ele fica sobrecarregado pelo sensacionalismo, e isso nos mantém longe da verdade.”

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