O vocalista do Iron Maiden, Bruce Dickinson, parece que está revendo suas opiniões sobre a saída Reino Unido da União Europeia, ou pelo menos sentindo na pele os impactados negativos da mudança iniciada em 2017.
O músico criticou o governo britânico que não conseguiu chegar a um acordo sobre a emissão de vistos e autorizações de trabalho, algo que pode impactar negativamente as turnês de artistas ingleses pela Europa.
“Não me fale sobre a atitude do governo em relação à indústria do entretenimento. Somos provavelmente uma das principais exportações do Reino Unido. Quer dizer … vamos. E ainda estamos sentados aqui, não podemos fazer nada.”, disse o cantor do Iron Maiden à Sky News (via NME).
Ele continuou: “É muito conhecido que votei no Brexit. Mas, você sabe, a ideia é que, depois de fazer isso, você entre e seja sensato sobre o relacionamento que tem com as pessoas. Então, no momento, toda essa baboseira sobre não poder jogar na Europa, e os europeus não poderem jogar aqui e autorizações de trabalho e todo o resto do lixo – vamos lá! Você sabe, se recomponha.”
Conforme destaca a NME, a opinião de Bruce Dickinson vai na contramão do que ele disse ao L’Obs no passado recente:
“A música do Iron Maiden é música global – temos fãs em todos os lugares.Não vejo nenhum problema em viajar pela Austrália – isso não faz parte da UE. Não há problema em fazer turnês no Japão – isso não faz parte da UE. Não vejo nenhum problema em fazer uma turnê pela América. Oh, deixe-me ver – isso não faz parte da UE. Esses músicos têm problemas para vir para a Europa? Não.”