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Roger Waters regravou “The Dark Side of the Moon”

Nova versão do clássico de 50 anos deve chegar no mês de maio

Roger Waters regravou o clássico “The Dark Side of the Moon” sem a colaboração dos demais membros do Pink Floyd. A revelação foi feita pelo jornal The Telegraph em uma matéria publicada nesta quarta-feira (08) que teve como fonte uma longa entrevista com o próprio músico, conduzida pelo jornalista Tristram Fane Saunders

Lançado em 1973, “The Dark Side of the Moon” é um dos trabalhos mais relevantes da discografia do Pink Floyd e Roger Waters avalia ser o principal responsável pela empreitada. “Eu escrevi The Dark Side of the Moon. Vamos nos livrar de todo esse ‘nós’! Claro que éramos uma banda, éramos quatro, todos contribuímos – mas é meu projeto e eu o escrevi. Então… blá!”, disse durante a entrevista ao The Telegraph.

Conforme relembra o  jornal, Roger Waters escreveu as letras de 9 das 10 músicas do álbum, entretanto, em apenas três seu nome aparece sozinho nos créditos, as melodias e arranjos tiveram contribuições de David Gilmour, Richard Wright e Nick Mason. Este último é o único autor da faixa instrumental de abertura. 

Clássico do Pink Floyd completa 50 anos no dia 01 de março de 2023

O que esperar da nova versão “The Dark Side of the Moon”

Saunders teve a oportunidade de ouvir o novo “The Dark Side of the Moon”, revela a matéria. “Ele ainda está polindo os detalhes finais, mas me mostra um corte completo. No momento em que escrevo, sou uma das poucas pessoas que o ouviu do começo ao fim. O que ouço é uma verdadeira surpresa”, diz o texto.

Ele avalia que o projeto vai agradar os fãs da banda, embora não seja superior ao trabalho original. “Muitos fãs do Floyd vão gostar do novo Dark Side. Não substituirá o original; nem arruinará a reputação de Waters. Seus comentários na imprensa são mais propensos a fazer isso. Mas é improvável que ele pare de fazer música – ou declarações provocativas – tão cedo“, explica.

O jornalista ofereceu mais alguns detalhes, conforme relata o Louder: “Time, o lamento daquele jovem pela mortalidade, soa fantástico com o timbre de seu velho. Breathe é maravilhosamente reimaginado como um groove acústico lento. Um país -tinged Money poderia ser um corte tardio de Johnny Cash, com Waters rosnando carismaticamente no final de seu registro.”

“Mas, surpreendentemente, Waters parece ter decidido que o que havia de errado com as belas faixas instrumentais do álbum original era que elas não tinham Waters falando sobre elas. Agora elas têm”, finaliza. 

A matéria do The Telegraph afirma que o lançamento da nova versão do clássico psicodélico, que completa 50 anos em 2023, deve ocorrer em maio. No dia 24 de março, no entanto, está previsto para chegar ao mercado um box comemorativo do próprio Pink Floyd, com o disco original remasterizado, versões em CD, vinil, blu-ray, e o registro ao vivo “The Dark Side of the Moon – Live at Wembley Empire Pool, London, 1974”.

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