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Jonathan Davis, do Korn, comenta a morte da esposa em nova entrevista

Cantor falou sobre o processo de criação do disco mais recente da banda

O vocalista do Korn, Jonathan Davis, concedeu uma longa entrevista a Kerrang! e dos assuntos principais foi o álbum mais recente da banda, “Nothing”, lançado no final de 2019. O disco serviu para o cantor curar o luto da morte da mulher Deven Davis, ocorrida em agosto de 2018. “Há muita dor no registro – eu perdi a porra da minha esposa”, admitiu o músico.

No próximo sábado (24), o Korn realiza a sua primeira apresentação ao vivo desde o início da pandemia, na livestream Monumental que tem transmissão global direto do Stranger Things: The Drive-Into Experience, localizado em Los Angeles. Será a primeira ocasião em que a banda vai executar ao vivo as músicas do álbum “Nothing” (2019), que acabou não tendo uma turnê promocional por causa da pandemia.

A Kerrang! aproveitou a ocasião para conversar Jonathan Davis e o tema central foi o 13º álbum do Korn.

“Há muita dor no registro – eu perdi a porra da minha esposa”, diz o vocalista, sem medir as palavras. “Ninguém pode sequer imaginar essa dor. Eu não conseguia nem imaginar. Nós passamos por muito. Sempre a amei incondicionalmente – nem mesmo por causa de marido e mulher. Eu tentei o meu melhor para ajudá-la e não deu certo – acho que foi parte da escuridão que a agarrou”, admite.

Jonathan Davis, do Korn, comenta a morte de esposa em nova entrevista
Foto: Jonathan Davis/reprodução

Jonathan Davis explica que o Korn sempre funcionou como uma válvula de escape para as suas dores e não foi diferente em um dos momentos mais difíceis da sua vida.

“Se eu não tivesse Korn, ficaria maluco”, comentou. “Eu posso pelo menos tirar. Ao fazê-lo muito, outras pessoas podem se relacionar e isso as ajuda a colocar para fora também. Não há nada melhor do que quando você passa por algo ruim, fica puto, depois joga algo pesado em seu carro e dirige muito rápido. Você se sente melhor depois. Eu mesmo faço isso o tempo todo. Música pesada e raivosa é muito boa para isso”.

O cantor ressaltou, ainda, a importância da música para a sua vida:

“Tenho que fazer música ou morro”, disse. “Isso é o que fazemos. Eu não sei o que eu faria, eu amo muito isso. Eu só quero tocar música até não poder mais. É para fazer as pessoas sentirem que não estão sozinhas, para dar esperança. É um lugar onde você pode limpar seus sentimentos ruins. A música é uma linguagem universal e é algo com que todos se identificam”.

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