A banda Ancestral Diva, de Belo Horizonte, acaba de disponibilizar seu álbum de estreia em que apresenta uma mistura de rock psicodélico, blues e resistência. O disco homônimo traz 11 faixas incluindo “Lamento”, gravada em colaboração com a drag queen Dolly Piercing, e os singles “Macumbeira” e “Dançando no Inferno”, essa última, inclusive, conta com uma performance teatral do artista Ricardo Righi.
O vocalista Babo Gruppi explica o significado do nome do grupo e que também batiza o trabalho de estreia.
“É um nome inspirado no simbolismo das árvores milenares que resistem ao tempo. Elas têm suas raízes enterradas, mas seguem vivas respirando. E esse sentimento de que é preciso resistir para sobreviver, está presente em todo o nosso disco”, disse.

Ancestral Diva apresenta influências variadas
Já guitarrista Zé Mário Sousa comenta a sonoridade da banda e salienta que eles têm um influências que vão do stoner rock, passando pelo blues e também música nacional.
“Nós gostamos da sonoridade stoner/blues. Por isso, nos inspiramos em novos nomes como All Them Witches e Royal Blood. No entanto, também curtimos muita coisa nacional e ouvimos desde de Secos & Molhados a Pabllo Vittar. No Brasil, o Jards Macalé foi a principal referência. Ele lançou uma obra prima chamada ‘Besta Fera’. Esse álbum nos influenciou bastante”, disse.
As sessões de gravação do álbum de estreia Ancestral Diva ocorreram no estúdio Última Gota, em Belo Horizonte, Minas Gerais. A banda contou com o suporte do produtor artístico e engenheiro de áudio, Vitor Lopes, enquanto a masterização ficou a cargo de Fred Chamone.
Sobre o Ancestral Diva
A banda Ancestral Diva está em atividade desde 2019 e é oriunda do projeto The Spacetime Ripples, que em 2017 excursionou nos Estados Unidos. Além de Babo e Zé, a formação ainda é constituída pelos músicos Luce Lee (baixo, piano e synths) e Saulo Ferrari (bateria e percussão).