The Walking Dead, popular série de zumbis, chegou ao fim, no último domingo (20), depois de 12 anos, 11 temporadas e 177 episódios. Ok. É um fim de mentirinha, ainda temos seis – SEIS – spin-offs pela frente, mas é um fim que, pelo menos, cobre até o último arco das HQs de origem, encerradas em 2019.
Uma série com essa longevidade, obviamente, teve muitos altos e baixos. O auge foi até a primeira metade, cuja narrativa focava na luta pela sobrevivência. A partir da sexta temporada, o foco passou a ser o conflito entre comunidades e a reconstrução do mundo. Foi aí que a série começou a desandar com um bom número de episódios fracos e decisões desastrosas de roteiro.

A fase ruim culminou com a saída do protagonista, Rick Grimes. Por incrível que pareça, a série então conseguiu se reencontrar para um último suspiro. A nona e décima temporadas, que apresentam a história dos Sussurradores, estão entre os melhores momentos desses 12 anos de programa.
Entretanto, a última temporada volta a derrapar, ancora-se em uma intriga política bem meia boca. O episódio final é constrangedor de tão fraco, não entrega nenhum um décimo do nível de tensão e emoção visto nos melhores capítulos.
Entretanto, feitas as devidas ponderações, não há como negar o impacto de The Walking Dead. O legado da série continuará por mais um bom tempo com os spin-offs já em andamento, Fear The Walking Dead e World Beyond, e com a estreia em 2023 de Tales Of The Walking Dead, Daryl Dixon, Dead City e a minissérie focada em Rick Grimes e Michonne.
Leia também:
Ator de The Walking Dead apareceu em clipe do Radiohead e você não viu