O Graveola, coletivo musical de Belo Horizonte, acaba de lançar o sétimo disco da carreira, “In Silence”. O trabalho foi disponibilizado na última sexta-feira (28) e traz sete faixas que foram gravadas entre 2018 e 2019, mas que só ganharam o mundo agora porque a pandemia atrapalhou os planos do grupo.
O tempo de espera para lançar o trabalho não fez com que ele soasse datado e as músicas parecem dialogar com o momento atual, conforme destaca a vocalista Luiza Brina no comunicado de imprensa:
“Vai ter gente que vai achar que o trabalho foi produzido durante a pandemia, porque hoje ele faz mais sentido ainda. É um disco meio profético…”
A também vocalista Zelu Braga explica a característica pessoal e ao mesmo tempo universal do trabalho:
“Quisemos comunicar com sentimentos profundos, criar uma imagem que fizesse refletir sobre nosso universo interno. Somos múltiplos: esperançosos, densos, sentimos saudade, temos nossas dores de amor. Esse disco é sobre como soa nosso silêncio dentro”.
“In Silence” sucede ao EP “London Brigde” de 2015 e teve produção de Kiko Klaus e coprodução de Henrique Staino. O trabalho conta participações especiais de Uyara Torrente (A Banda Mais Bonita da Cidade), Luiz Gabriel Lopes e PC Guimarães (Semreceita). O disco tem lançamento pela Deck Disc.
Para gravar o novo trabalho, o Graveola fez uma imersão em uma fazenda por duas semana e essa experiência conduziu o grupo por caminhos inesperados, conforme explica Luiza Brina:
“Em 2018 começamos a gravar esse álbum, numa imersão de 2 semanas numa fazenda. E aí acontece que o resultado saiu completamente diferente daquilo que tínhamos planejado! E ainda bem que foi assim, porque sentimos que este tempo estendido valeu a pena”, disse a cantora.
Sobre o Graveola
Graveola formou-se em 2004 na capital mineira e traz influêncis diversas da música brasileira como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tom Zé, Clube da Esquina e Novos Baianos. O grupo fez a sua estreia em 2008 com o álbum “Graveola e o Lixo Polifônico”.
Uma pena, sempre gostei muito da banda, tenho todos os cds que lançaram, mas, infelizmente, como não sou, e nunca serei adepto a ouvir “disco” que não existe, através de plataformas, e com certeza esse nôvo album não sairá em edição física, então, nem ouço. Pra mim, a banda terminou em ” Camaleão Borboleta “, o último CD que comprei dêles.
Graveola e o Lixo Polifônico, descanse em paz !!