Já há algum tempo que o vocalista do Slipknot, Corey Taylor, vem trabalhando na continuação de seu álbum solo de 2020, “CMFT”. Agora, o músico concedeu uma entrevista em que revela que as gravações já terminaram e adianta, de maneira bastante entusiasmada, o que os fãs podem esperar desse novo disco: “o melhor álbum de rock deste ano e do próximo”, disse.
Leia também:
Corey Taylor conversou com NME sobre “CMFT2”, que ainda não tem uma data de lançamento definida, mas que tem o deixado bastante confiante. “Mal posso esperar para que as pessoas ouçam este álbum”, afirmou durante o bate-papo. “Ele mastiga aquele primeiro disco e o cospe. É mais marcado com tudo o que as pessoas esperam de mim, então tem dicas de ‘CMFT’, mas também tem dicas de Slipknot, Stone Sour e todas as coisas que fiz em meus shows acústicos. Tem tudo para todos. As pessoas vão perder a porra”, acrescentou.
O vocalista do Slipknot explicou que as novas músicas são “mais sombrias e pesadas” do que aquelas ouvidas no trabalho anterior. “CMFT2” reunirá músicas que ele fez em diferentes fases de sua carreira. “Alguns fãs reconhecerão alguns de outros projetos que fiz, enquanto outros foram escritos antes de entrarmos no estúdio”, contou.
Ele destacou a motivação oriunda do entrosamento com a banda que o acompanha em sua empreitada solo e do fato de ter tido uma ótima recepção do público. “Fui realmente inspirado pela minha banda, mas também pela reação que a primeira corrida solo teve, onde as pessoas se inclinavam para tudo. Eles gostaram do material acústico, gostaram do material pesado, gostaram do material divertido. Queríamos fazer uma coisa híbrida, mas não que parecesse caótica”, declarou.
Novo álbum de Corey Taylor será “mais um soco na cara”
Corey Taylor sugere que o novo disco força ainda mais os limites de sua sonoridade, passando por diferentes estilos e décadas, além do hard rock dos anos 80 que esteve presente de forma acentuada no registro anterior . “Há também o grunge dos anos 90, o punk dos anos 70 e a merda contundente que ajudei a criar no final dos anos 90 e início dos anos 2000. É um pouco de tudo, mas era importante para nós dar uma sensação de frescor.”
Ainda sobre a diversidade sonora do disco, Taylor citou exemplos do direcionamento e inspirações das canções que estão por vir. “Há uma música acústica sombria e solene chamada ‘Sorry Me’ que tem uma vibração muito antiga, ‘Talk-Sick’ ainda tem uma sensação dos anos 80, mas é mais uma vibração do Guns N’ Roses que sempre foi o material que fez você querer correr através das paredes e o primeiro single ‘Beyond’ vai deixar as pessoas de queixo caído“, explicou.
Ele fez questão de enfatizar: “Este álbum é definitivamente mais um soco na cara.”