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Billy Corgan acredita que influência de “Gish” é subestimada

Disco completou 30 anos no dia 28 de maio

O álbum de estreia do Smashing Pumpkins completou 30 anos no último dia 28 de maio e a Rolling Stone aproveitou a oportunidade para conversar com o vocalista Billy Corgan sobre a data. O músico falou sobre a sua percepção de que “Gish” não tem o seu verdadeiro impacto reconhecido, ele afirma que o trabalho serviu de influência para bandas como Nirvana, Pearl Jam e Queens Of The Stone Age, que vieram na sequência.

Quando o primeiro disco do Smashing Pumpkins saiu em maio de 1991, ainda demoraria alguns meses para o mundo assistir a ascensão do rock alternativo nas paradas de sucesso com o “Nevermind” do Nirvana e o disco de estreia do Pearl Jam, que sairiam mais adiante naquele ano.

Smashing Pumpkins – Gish – Capa/reprodução

Billy Corgan, acredita que “Gish” foi o verdadeiro precursor da onda alternativa que começou a varrer o mundo nos anos 1990, mas que o trabalhou acabou ficando numa espécie de limbo.

“Não apenas ficou com um buraco na memória, mas as pessoas tendem a diminuir a influência do disco. Lembro-me de uma conversa com Eddie Vedder quando estávamos em turnê com os Red Hot Chili Peppers [no final de 1991]. Ele me disse o quanto Gish teve uma influência em seu primeiro álbum. E ao longo dos anos, conversei com muitas, muitas pessoas que realmente apontaram Gish como o divisor de águas em suas mentes sobre como abordar a guitarra e como gravar”.

O vocalista acrescenta:

“Obviamente, o álbum teve muito a ver com a forma como Nevermind foi gravado. O álbum teve muito a ver com o que se tornou o Queens of the Stone Age. Lembro-me de Josh Homme falando comigo sobre Kyuss, a banda em que ele estava antes do Queens, e como Gish foi o disco para ele que realmente mexeu com ele”.

De acordo com o líder do Smashing Pumpkins, o sucesso expressivo do Nirvana e do Pearl Jam fez com que as pessoas ignorassem de certa forma a banda que foi ser reconhecida somente com o disco seguinte, “Siamese Dream”, de 1993.

“Então, em particular, tive muitas conversas ao longo dos anos com pessoas falando comigo sobre Gish. Mas foi meio que colocado de lado porque, obviamente, o que se seguiu foi tão massivo e tão revolucionário que foi um pouco adiado. E então Siamese Dream parecia o nosso momento de descoberta”.

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