Black Oyah
A Black Oyah é uma banda de rock alternativo brasileira que canta em inglês. Eles fizeram a sua estreia no último ano com “Dark Matter”, faixa-título do primeiro EP, que acaba de ser disponibilizado nas plataformas de streaming e traz quatro músicas. O projeto foi idealizado em meados de 2020 e conta com Leonardo Navarro (vocais/guitarras/synths), Felipe Fuchs (vocais, baixos) e Michel Fauth (bateria).
Em seu registro de estreia, a banda apresenta composições maduras e boas influências de rock alternativo e hard rock. As melodias lembram grupos como Radiohead e Oasis, enquanto o instrumental parece dialogar com o rock dos anos 70 de bandas como Aerosmith. A produção é caprichada e o grupo demonstra domínio técnico.
As letras também se destacam, pois propõem uma reflexão sobre o racismo, a partir da experiência do vocalista. “As músicas falam de forma subjetiva sobre racismo, ou sobre o que o racismo influenciou em minha experiência de vida, de forma subliminar, em um primeiro momento, muito motivador por infelicidades como a do George Floyd, as ações do Black Lives Matter e experiências pessoais, além de abordar esse período inseguro de pandemia”, conta Leonardo Navarro.
SATE
SATE é uma cantora de rock, de Toronto, Canadá, que lançou recentemente o seu segundo álbum, o explosivo e visceral “The Fool”, que traz 12 faixas, entre elas, as ótimas “Dirty Little Lie”, “Howler”, “Nobody” e “Famous”. O som dela é sujo, áspero e parece uma mistura de stoner, indie e rock alternativo com pitadas de psicodélico.
“Este álbum é vital para mim. É uma reflexão sobre os riscos que corro para viver plenamente enquanto experimento vitória e tumulto, e os espaços entre os quais aprendo resiliência. Em última análise, este álbum é para o tolo em todos nós”, diz SATE.
Com “The Fool”, a cantora angariou destaque em várias rádios pelo mundo, milhares de streams nas plataformas, além de aparecer em diversos portais especializados como Afropunk.com, National Post, Classic Rock Magazine, Canadian Musician, Punk News e Exclaim Magazine.
Juntamente com o lançamento do álbum, SATE disponibilizou um curta-metragem dirigido por Andrew Hamilton, que já trabalhou com Drake.
Kjetil landsgard
Kjetil Landsgard é um artista noruegues radicado no Canadá e suas músicas trafegam por uma grande extensão de referências sonoras: do rock alternativo ao rock progressivo, do classic rock ao doom metal, passando pelo hip hop. Elas têm também um pezinho no pop e na eletrônica. Ele fez a sua estreia em 2014 com o álbum “First Event” e segundo disco veio dois anos depois, “Second Soothing”. Ultimamente ele tem se dedicado a lançar singles e disponibilizou nada menos que 20 nos últimos dois anos. Entre os destaque estão “Freedom”, “Fuel”, “Out of the System”, “Well Behaved” e “Fallen Leaves”, músicas que evidenciam toda a versatilidade de Kjetil Landsgard. Sua voz é impressionante! Ela transita com desenvoltura por texturas graves, agudas, agressivas, suaves e aveludadas. As canções misturam ritmos cadenciados e dançantes com riffs explosivos e grooves hipnotizantes.
Atualmente, o cantor trabalha em uma trilogia de EPs intitulada “Omens of Rebellion”, sendo que a primeira parte já foi disponibilizada e traz 6 faixas.
Pryzme
Pryzme é um grupo francês que lançou recentemente o seu disco de estreia, “Four Inches”. O trabalho foi gravado na cidade de Rennes e traz 8 faixas escritas ao longo de vários anos de trabalho, dividindo o palco com horas e horas no estúdio. A banda admite influências de artistas e bandas como Steven Wilson, Pink Floyd, Sting, Pat Metheny e Toto.
“A nossa música baseia-se em composições cujas estruturas e harmonias saem da caixa, mantendo-se acessível a um público de não iniciados. Adoraríamos ver isso abrir as portas do rock progressivo para mais pessoas”, diz o grupo em comunicado de imprensa.
Em “Four Inches”, a banda entrega grandes composições e mostra que tem identidade própria, algo difícil de se encontrar na maioria dos artistas, hoje em dia. As músicas são intrincadas, com várias passagens diferentes e emocionantes. Os integrantes demonstram que são músicos extremamente habilidosos.
Equals Conquest
Equals Conquest é uma banda americana que está na estrada desde 2005 e já conta com 3 álbuns lançados, sendo “At the Heart of the Empire” o mais recente, disponibilizado em novembro do último ano. A banda cita Radiohead e Nada Surf como suas principais influências, e isso está presente nas canções do disco mais recente, no entanto, é possível perceber que o leque de referências é muito mais amplo. As músicas têm uma ótima pegada de rock alternativo dos anos 1990 e lembra bandas como Pixies, Dinosaur Jr., Guided by Voices e Pavement. O desenvolvimento das faixas prendem a atenção, pois misturam diferentes dinâmicas que tornam a experiência de audição instigante. Os arranjos são muito bem construídos e se valem de riffs de guitarra que acrescentam emoção às composições.
Krishna Jones
Krishna Jones é um guitarrista, cantor, compositor e produtor australiano. Ele fez a sua estreia em 2021 com o álbum “The Razor´s Edge”, mas parece ser bastante produtivo, já que se prepara para lançar seu novo disco agora em 2022 e disponibilizou recentemente o primeiro single, “The Other Side”. A música estreou na posição número no AMRAP Metro Charts (Australian Music Radio Airplay) e passou várias semanas no Top Ten.
A sonoridade de Krishna Jones é imponente e vibrante. É interessante como o artista mescla riffs de guitarra com arranjos de teclado, instrumentos de sopro e harmonias oriundas da música latina. O instrumental é muito bem executado e sabe equilibrar inventividade e demonstração de domínio técnico. “The Other Side” chama a atenção por seu desenvolvimento que vai por caminhos inesperados.
Sobre a Groover:
A Groover Music é uma plataforma francesa que chegou ao Brasil recentemente e seu trabalho é conectar artistas independentes à influenciadores do universo da música como jornalistas, veículos de comunicação, rádios, playlisters, selos/gravadoras, produtores musicais, engenheiros de som, entre outros.
O site Ok Music Play faz parte do grupo de influenciadores da Groover no Brasil.