Recentemente, o vocalista do Smashing Pumpkins, Billy Corgan, concedeu uma entrevista à revista Rolling Stone para falar sobre os 30 anos do lançamento de “Gish” (1991), comemorados no último dia 28 de maio, mas não foi só sobre o passado que o músico conversou, ele também ofereceu alguns detalhes do que está por vir. “O novo álbum em que estou trabalhando tem uma tonelada de guitarras”.
Durante a conversa com a Rolling Stone, Billy Corgan, foi questionado sobre o direcionamento adotado no álbum mais recente da banda, “CYR” (2020), e ele respondeu:
“O novo álbum em que estou trabalhando tem uma tonelada de guitarras. Mas na época, eu estava tipo, ‘vou tentar fazer um álbum contemporâneo, porque não gosto de ser resignado com o cemitério da história”, disse.
Em seguida ele acrescentou: “Tradicionalmente, temos sido uma banda de singles de muito sucesso. Isso faz parte do nosso charme, podermos produzir solteiros de maneira eficaz. Isso é o que nos manteve no negócio de discos, a capacidade de fazer música nesse nível”.
Billy Corgan parece estar bastante satisfeito com o momento atual do Smashing Pumpkins e com o desempenho comercial “CYR”.
“Tivemos nosso maior sucesso nas paradas em mais de uma década. As coisas estão todas em alta. Estamos em uma ótima situação com a Suméria Records e estamos fazendo um enorme disco de 33 músicas, que envolve tudo o que fazemos: guitarra e música contemporânea. Se pudermos colocá-los juntos, melhor ainda”, comentou.
Continuações e interações entre personagens
Conforme noticiado anteriormente, o álbum que o Smashing Pumpkins trabalha atualmente é uma continuação “Mellon Collie and the Infinite Sadness”, de 1996. Billy Corgan contou na entrevista que, na verdade, o disco também é uma continuação de “Machina/The Machines of God”, de 2000.
“Estou com cerca de 16 músicas gravando. Todos os tambores estão prontos. Prevemos que seja feito, essencialmente, até ao final do ano. E é muito selvagem. [Risos] Está muito bem em todo o lugar. Mas é definitivamente na tradição de Mellon Collie e Machina. É uma sequência de ambos os registros, na verdade”, disse
E acrescentou falando dos personagens que já interpretou ao longo da carreira:
“É a terceira parte de uma trilogia de histórias que começou com o personagem Zero. É por isso que usei essa camisa. Em Machina, me tornei Glass. E agora esta é a terceira iteração dos personagens”.