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Serj Tankian dispara contra Bolsonaro em entrevista

Cantor conversou com a revista Veja

O vocalista da banda System Of a Down, Serj Tankian, concedeu uma longa entrevista à revista Veja para falar sobre o seu novo EP, “Elasticity” lançado no último dia 19 de março e, como é de costume, acabou falando sobre vários assuntos entre o conflito armênio, sua militância política e o governo brasileiro. “Brasil precisa de um adulto no comando”, disparou o cantor.

O Brasil surgiu na conversa quando o jornalista Felipe Branco Cruz questionou Serj Tankian se ele já havia recebido ameaças de morte por seu ativismo.

“É um jogo perigoso. A ascensão da extrema-direita em países como a Hungria, com Viktor Orban, ou nos casos de Bolsonaro no Brasil e de Trump, nos Estados Unidos, foi uma reação ao sistema. Mas essa é uma solução errada. Ela está criando mais problemas para a sociedade. Não temos tempo para ditadores. Não temos tempo para idiotas nos liderando”, disse.

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Foi então que Felipe questionou o cantor como ele encara o comportamento negacionista de políticos como Trump e Bolsonaro no tratamento da pandemia e o Serj mandou essa:

“Trump fez um trabalho horroroso na resposta ao Covid-19, e Bolsonaro também. Passei parte do ano passado na Nova Zelândia, e acho que eles zeram um trabalho incrível. Foram bastante transparentes e responsáveis. Eles não foram guiados por informações falsas. Obviamente que lá é uma ilha, um país pequeno, sem fronteiras terrestres. Penso que o Brasil precisa de um adulto no comando, e não de uma pessoa que desafia à ciência. Eu espero que vocês consigam se vacinar o mais rápido possível. Infelizmente, líderes ruins dificultam a superação da pandemia“.

“Elasticity” conta com 5 músicas que foram escritas por Serj Tankian inicialmente para um novo disco do System Of A Down que acabou não acontecendo porque os músicos não conseguiram chegar a consenso. “Eu tenho minhas ideias. Eles também têm as ideias deles. Tem que funcionar coletivamente. Por isso não rolou”, disse à Veja.

O registro marca o retorno de sua carreira solo ao universo do rock. A última aventura dele no estilo foi com o álbum “Harakiri”, de 2012. Nos anos mais recentes ele se dedicou a escrever trilhas sonoras para filmes.

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